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Joanna de Ângelis

  • luzeamor
  • 20 de jun. de 2016
  • 1 min de leitura



Morte


Tudo que nasce, vive, morre e se transforma.

O corpo se organiza, tem o seu ciclo vital, desagrega-se e modifica as moléculas que o constituem, mediante o fenômeno da morte.

A morte é, portanto, acontecimento biológico, inevitável, para todas as formas vivas na Terra.


Considera a fragilidade orgânica na qual te movimentas, e, ao cair do dia, antes do repouso no lar, pensa na possibilidade de a perderes mediante a transformação pela morte.

O sono é uma quase desencarnação, e ninguém tem segurança se despertará na aparelhagem física no dia seguinte...

Faze uma avaliação do teu dia, busca retificar o em que te enganaste, reprograma as tuas atividades e vive com a retidão que caracteriza aquele que dispõe de pouco tempo, confiando no prosseguimento da vida após o transe.


Desenfaixa-te dos elos retentivos com a retaguarda, sempre que te sintas atado, recordando que a vida prossegue, e toda vinculação com os caprichos humanos representa sofrimento em programação.

Todos os momentos que passam, podem ser considerados adeuses.

Assim, avança para o amanhã, libertando-te, para alcançares o triunfo da tua imortalidade.


Joanna de Ângelis



- Capítulo 50

Divaldo Pereira Franco.

 
 
 

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